#LPA2022
CONTEÚDO
O QUE VOCÊ VAI APRENDER
ESCRITA PULSIONAL
Como um diário. Algo íntimo se revela. Em silêncio. Trabalhando a pulsão. Antes de vazar, despertando o "corpo-memória". Associações quaisquer, brincadeiras de imaginar, de gostar, de sentir. Liberdade e solitude.
COTIDIANIDADE
O registro primeiro. Como estar? Como esperar, simplesmente, até o momento do "Corta!" "Pegue um objeto, mexa nele, conte até o infinito.
FALA INTERNA
A escuta de som. Ou melhor, de canto. "Mentalmente", cantar; "mentalmente", falar; "mentalmente" contar. Qualquer coisa que se escute de mim para mim em silêncio. Eu repito, continuamente.... "Ah", "Hum", "Nuuusss", "Eu quero que você se exploda". Vale absolutamente tudo para situar este lugar interno onde se escuta palavras.
IMOBILIDADE
Nada de movimento no rosto. Nada de "expressão". Rosto imóvel não mexe um músculo. Há tantos exemplos lindos na cinematografia mundial. Os atores usam e abusam do mistério que é o rosto imóvel quando na janela dos olhos algo se mexe.
NEUTRALIDADE
Por mais emoção que a trajetória das situações impliquem, manter-se neutro durante boa parte do tempo fílmico, provoca a sensação de uma panela de pressão que a qualquer momento vai explodir. E a explosão chega.
EMOÇÃO COM CONTENÇÃO
É possível "bombear" o emocional com associações e substituições, falas internas, monólogos interiores e ação sobre o outro para segurar a emoção e deixar que vaze o mínimo. É bonito.
AÇÃO SOBRE O OUTRO
Algo acontece no "entre" o um e o dois. Isto é provocado intencionalmente com a invasão no campo do outro. Veremos como se dá de forma alternativa devido a pandemia, que nos impede o toque.
O JOGO COM O ENQUADRAMENTO
Ou tipicamente o que chamamos "Sujeira" porque o ator "suja" o quadro. Ele perturba a câmera de propósito. Se mexe muito, escapa, some e volta, exigindo que ela vá atrás dele. O princípio para este jogo é a câmera instável, na mão.
PERFORMATIVIDADE
Há momentos no filme onde impera uma linguagem outra, já codificada: a declamação de um poema, uma dança, uma encenação teatral, o canto que invade o cotidiano, o grafitar, o pintar, a performance, a ação sobre o ambiente real da comunidade. Estes momentos geralmente surpreendem. Também está dentro deste registro, a ação de olhar para câmera e falar com o espectador. Também está dentro deste registro o que é da ordem do documental advindo do próprio contexto de vida.
O IMPROVISO
O improviso nada mais é do que executar ações que se transformam a partir das resultantes que vão se apresentando, devido as tenções com o ambiente, o outro e as próprias regras "do jogo". Todo improviso tem regras e por isso chama-se "jogo". A relação com as regras traz a tensão adequada para a produção orgânica das ações.
OS CUIDADOS COM A VOZ
A voz no cinema tem uma construção específica, e uma desconstrução do que já temos, tanto no dia a dia, quanto em outras modalidades artísticas, como o Teatro. Por isso fazemos alguns exercícios, chamados "viewpoints". A partir do treino, o que entra no improviso é residual ou orientado por regras de jogo.
AS FORMAS DO CORPO
O corpo tem desenho, tem forma. Por mais que seja imprecisa e desconstruída devido ao Naturalismo, há certas formas que podem entrar em tensão com esta linguagem. Por isso realizamos exercícios, chamados "viewpoints". A partir do treino, o que entra no improviso é residual ou orientado por regras de jogo.
A DRAMATURGIA
Treinamos o desenrolar das ações resultando em encadeamentos dramáticos ou não dramáticos a partir de referências fílmicas, que nos apropriamos, reinventando-as ou citando-as.
A CARACTERIZAÇÃO
Treinamos o desenrolar das ações resultando em encadeamentos dramáticos ou não dramáticos a partir de referências fílmicas, que nos apropriamos, reinventando-as ou citando-as.